sexta-feira, 27 de novembro de 2009

corrosivo.

Um cansaço corrosivo, uma queimação, uma agonia.
Classifica bem os últimos dias.
Um mês de pouco alccol apesar dos distúrbios de humor.
Muita música, muitos livros, muita coisa.
E poucas histórias.
Minha mente esteve em tédio sabe?
Nenhuma desventura, nenhuma aventura, nenhum barraco, nada.
Um marasmo.
Ninguém me feriu, eu não feri ninguém.

Ah, quero é confusão. Quero é sangue!

saco!

foda isso sabe... gosto de atividade.
E de passividade. (hehe)

Deus me dê frisson!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Uh... Se a gente já não sabe maisrir um do outro meu bem entãoo que resta é chorar e talvez,se tem que durar,vem renascido o amorbento de lágrimas.Um século, três,se as vidas atrássão parte de nós.E como será?O vento vai dizerlento o que virá,e se chover demais,a gente vai saber,claro de um trovão,se alguém depoissorrir em paz.Só de encontrar... Ah!!!

loshermanos. =]

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Táqueopariu.

olha só.
tô sem paciência ok.
sem um pingo de paciência.
com vontade de quebrar esse copo. jogar ele na parede porra!
a praga pegou certinho.
a merda toda ta aqui agora, diante de mim pra eu me esborrachar nela.
Inveja corrosiva.
merda.
merda.
merda.

merda.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bactéria FC

Bom, fui a mais um show, no útimo sábado, do Facção Central.
Cheio de contratempos e má organização.
Mas nada tiraria o mérito e a intensidade de Eduardo e Dumdum.
Não desmerecendo de forma nenhuma o grupo Realidade Cruel, o mais prejudicado pela falta de organização do show.
Presença ilustreeee do Moisés (A286), nos bakings.
O Eduardo sempre categórico ( e bonito, Deus como ele tá gato...), e o Dumdum sempre rindo, numa humildaaade...
Pra brindar o talento dos caras:
que sem nenhuma dúvida estão no meu top 3 musical...
Uma das letras que mais me agradam! (:)


Fala pra vaca da sua filha cancelar o ecstasy,não vai rodar a banca com meu som na festa rave.O rap concebido em sampler de sangue,não é trilha pra bisneto de dono da casa grande.Tira o zóio do impala, engasga seu freestyle,pula de manga larga, não no nosso low rider.Toca preta, camisão xadrez, calça larga,é medalha de honra a o mérito da quebrada.Nossa cultura não é moda da Yves Saint Laurent,pra ta no cliente do táxi aéreo da TAM.Enquanto visto no necrotério meu parente costurado,sua estória triste foi a morte do peixe dourado.Vocês tem faculdades, adestraram os robocops,mais seu carro forte não compra meu hip hop.Dou a vida pra cantar meu verso proibido,nasci pro carimbo de insolúvel do DP de homicídios.No Deic o corno vai gritar, caralho, filho da puta,eletrocutei suas bolas e a ideologia não muda.Vim pra por no whysk a elefantíase, o leproso,implorando com a receita a moeda do seu bolso.O estudante que assina e da o documento do carro,pro Denarc não forjar participação no trafico.Sente a radiação FC, via onda sonora,é a mais letal das armas biológicas.

Não adianta blindar carro, por vigia na porta,seu pior inimigo ataca via onda sonora.Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos,vim pra por estricnina no seu whyskie envelhecido.

Aí multinacional, não adianta insistir,seu dólar não transforma Facção em Kelly Key.Quero o topo da Billboard, o Grammy, o planeta,não com o cu de Harley Davidson cantando minha letra.Warner, Sony Music, vão se foder,enfia no rabo a Bervely Hills que cês tem pra oferecer.Liga cu que paga de N.W.A., gangsta,mas tem a ideologia da Harmonia do Samba.Não abro garrafa de cristal na piscina aquecida,com rolex, ouro branco cercado de vadia.Nasci pra entrar quando abrir a garagem do prédio,vai ministro dá as jóias e a chave do Audi zero.Se não fosse autodidata em cultura marginal,tava algemado na maca no corredor do hospital.Respiro pólvora, canto sangue, não existem dias felizes,todo pobre é um Kunta Kinte estrelando seu Raízes.Herdeiro sangue azul eu não subo no seu palco,pra mim 100 mil playboy não vale um favelado.Honro o Facção na pele sofridaque não sabe o que é justiça, corregedoria.Me proclamei sonoplastia do que incendeia o coletivo,com a profissional do filho que o PM matou a tiro.Deus não deu Neston e Pamper´s, não me quis universitário,deu uma mãe faxineira pra eu ser revolucionário.

Não adianta blindar carro, por vigia na porta,seu pior inimigo ataca via onda sonora.Os decibéis da nossa dor vão estourar seu tímpanos,vim pra por estricnina no seu whyskie envelhecido.

Minha calçada da fama tem cadáver com jornal,o flash não é da Caras é do repórter policial.A coletiva não é pra Veja, Isto È,é pro choque que quebra o cacetete na sola do meu pé.Meu camarim não tem frutas da época, toalha branca,tem enforcamento pra ter mais espaço na tranca.Sou a trilha do ambulante com os Free contrabandeado,em fuga do rapa na 25 de Março.Da mulher que sonha com um bolo da padaria,pra cantar parabéns pra sua filha.Da tia iluminada pelo giroflex da polícia,com o corpo do marido esperando a perícia.

Devia ter um controle interativo na televisão,pra botar fogo no Projac, na Xuxa, no Faustão.Se eu seqüestro o Silvio Santos peço de resgate,o Ratinho, o Gugu, num foguete pra marte.Seu personagem de malhação prega o diploma na parede,os meu mata os gambé da blazer pra catar os coletes.Quero que o boy digerindo meu rap sinta o gosto da morte,o gosto do pão do lixo da barraca de dog.Não quero o rol da fama, quero o grupo dos eternos,ser lembrado igual Tupac, isso que é sucesso.O cão pode morder que a caravana não para,sou a gota d'água estremecendo o deserto do Saara.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

10 contados.

Meu amor não se atrase na volta não
Meu amor não, não, não
Meu amor não se atrase na volta não
Meu amor, meu amor, meu amor, quem mandou?

Mandei uma mensagem a jato às entidades do tempo
Já me foi verificado que nem mesmo haverá segundos
Que os minutos foram reavaliados e que pra cada suspiro serão 10 contados

Meu amor não se atrase na volta não
Meu amor, meu amor, meu amor, quem mandou?
Meu amor não se atrase na volta não
Meu amor não, não, quem mandou, quem mandou?

Mandei uma mensagem a jato às entidades do tempo
Já me foi verificado que nem mesmo haverá segundos
Que os minutos foram reavaliados e que pra cada suspiro serão 10 contados.

por: Céu.

aaaahhh aiaiai Céeeeu...

Um "K" de sensibilidade.

Poxa, aquele cavalo ruivo me atormentou por uma noite inteira.
Dai tive mesmo que ligar, e compartilhar...
Coisas doces me envolvem de uma forma tensa.
Decidi: meu celular VAI descarregar, e eu vou lá.
Fui mesmo. e o celular realmente descarregou.
Eu ja tinha almoçado. E escovado os dentes.
Tô chegando, eu aviso.
Espero ele vir.
Chega e sorri... E abraça forte. E fica contente.
E eu IDEM.
Eu bem que podia ter lavado a louça.
Até as gatas contribuiram.
Uma fofura tentando agarrar meu casaco; roxo.
Abrimos uma garrafa.
Fumamos os nossos cigarros.
Ouvimos o nosso som.
E lemos. Inclusive a mente um do outro.
Furadeira. Parece até nome de música do Cordel.
E foi como música mesmo.
Boca.
Piercing.
Mãos.
Cheiro.
E tudo começou por causa do cheiro, e da furadeira.
Cheirinho de mato. De folha. De verde.
Mas como assim por causa de cheiro e furadeira?
Começou anos atrás por causa de uma conjutivite!
Envelhecemos. Fato.
E agora lemos até "notas de um velho safado".
Mas a mancha tá aqui ainda.
O sorriso tá aqui ainda.
O cheiro também tá aqui.
O vinho não mais. Secamos a garrafa lembra?
E quase não nos desgrudamos. E quase nos atravessamos.
Mas... com uns quatro minutos de prorrogação, o apito: 48 min do 2º tempo.
A gente se ajeita, se comporta.
"o.k baby!"
E seguimos pelos prédios, e pelo fim de dia cinza.
Um casal bacana eu diria.
Temos o que postar agora!

"...veio até mim, quem deixou me olhar assim, não pediu minha permissão, não pude evitar, tirou meu ar fiquei sem chão..."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Título: o que você quiser...

Abri a geladeira:
algumas cervejas, um leite desnatado horrível e molho pronto.
O barulho da lata.
Zeca Baleiro.
Um livro já no fim
E uma vontade de tomar banho na chuva, que caia até suave.
Ao menos a chuva cai suave.
Tédio fulminante.
Internet.
Pior ainda ...
Facção Central, me deu raiva.
T.V.
Uma droga.
Fui dormir...
Pensando na mesma cena no dia seguinte.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009


Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Espécie de acessório ou sobressalente próprio, Arredores irregulares da minha emoção sincera, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu. Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida. Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir. Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima. Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província. Sou eu mesmo, que remédio! ...

De: Álvares de Campos.

ao som de : Chico, claro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mew, tô precisando de férias.

Ás vezes aparece gente bacana.

Não consigo emagrecer.

Robert Downey Jr. é bonito demais. (o Deep e Norton tb)

Quero ouvir música agora.

Vou pra casa.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O que sobrou.

Me agoniza sentir tanta saudade e sentir asco de mim mesma por isso.
Eu bem que poderia arrancar essa porra toda daqui de dentro, não é?!
De fato, eu poderia sim!
Mas parece dependência.
Esses dias ai tava com vontade de escrever outros temas aqui, sabe?...
Só amor, só saudade, só EMOrragia de sentimentos privados... enche o saco mano!
Eu queria mesmo despejar coisas loucas, bem alcoolicas, bem engraçadas como as piadinhas e trocadilhos do Jack Sparrow.
Ou sacanear mesmo, assim como o velho Buk.
Ou até criar um bordão, um rótulo como D. Corleone.
Ai fico naquela de complexo: "mas eu sou gooorda, e sofro taanto", fico triste, melancólica segurando as banha do bucho, medindo, regrando; e continuo comendo feito louca; pra apasiguar a comilança do fim de semana, bebo e fumo a semana inteira, sem freio, me acabando.
A-ca-ba-da ouvindo Maysa, Chico e outros sons que à cada música me fazem exclamar: "Caraaalho, essa merece mais uma dose... "

Então me pego nessa: de querer fazer uma transição forçada.
E acabo despejando aqui o que sobrou; o que sobrou de toda a minha patifaria.
Me resta despejar aqui, e só aqui mesmo tudo o que sobra, porque o que sobra é resto.
E resto meu bain... ninguem quer. Nem eu.

Meu Erro.

Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas...

Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe prá trás...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais...

De: Herbert Vianna.

Fico imaginando sabe...

esse som de uma maneira beeem tranquila. Bem calma. E me agrada muito.

=]

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eu pago as minhas contas.
Sou limpinha, sabe?!
Mas não me encanto com pureza.
Com inocência.
Com essas balelas ai.
Prefiro arder.
Queimar.
Até não controlar meu suor.
Gosto quando é assim.
Quente.
Perverso.
E sincero.

God sex for me!
Very sex.
Hot.