sexta-feira, 23 de abril de 2010

Injeção de introspecção.

Uma injeção de introspecção...

Sabe quando a vontade que dá, é de escovar os dentes até sangrar pra tirar aquele gosto da boca?

E de bater a cabeça e afetar somente aquela lembrança.?

Tenho precisado de métodos como o de Holmes ou House, pra desvendar tal mistério.

Ele nunca me deu nada além de sarcasmo.

Nunca me sorriu com ternura.

E ainda assim fico me equilibrando pra não enlouquecer de desejo.

Ás vezes me sinto tão anos 40, quando menciono desejo... Parece até que todos eles são proibidos...

Acho incrível como que, as coisas mais utópicas, mais platônicas, são as que mais me atraem.

Não dava pra querer aquele que já “tá dando mole”? Ou aquele que já me ama mesmo assim como sou?! È por isso que bebo, que leio coisas pessimistas, que me embriago no meu interior confuso.

Confuso mesmo... Nada além de confusão e vontades absurdas!

Na maioria do tempo, eu tento me corrigir, me policiar, me conter...

Até parece que se fosse tudo tão sob controle eu estaria aflita dessa maneira.

Aflita. E nem faço ideia do porquê. Sou trouxa mesmo...

Na verdade acho que isso é um câncer psicológico incurável.

E eu sempre vou cair em decadência...

E sempre vou me tornar enjoativa pros outros... Só porque eu me sinto sufocada com tanta ideia na cabeça, e que resolvo expô-las da maneira mais patética possível, bem ensino médio mesmo, pra ser bem irritante e não despertar um pingo de nada. Nem de asco...

E nem busco cura pra esse câncer não... Mesmo porque não se cura um câncer sem matar células inocentes (isso é da Young né?). Deixe estar.

Na verdade eu não ligo pra caralho de células inocentes coisa nenhuma. Mas tenho medo de me tornar amarga, fria e oca.

Sem conseguir ser sensível, eu sei que ser sensível no meu caso fode com tudo, mas é melhor que caminhar vazia (como na música)...

A verdade é que eu queria sim, que ele me tivesse até pelo avesso... E com esse tipo de vontade, é que concluo que: definitivamente eu não sou normal, que eu devia ter uma auto-estima mais elevada, ou criar um alter-ego bem perversa e corrosiva (e não deixá-la nunca mais) ou, tentar muito, fazer muito, pra que isso aconteça. Tendo em vista que as coisas utópicas e platônicas não são alcançáveis... Se eu conseguir, eu esqueço e então ele se vai...Rá!

Preciso de um cigarro...


Um comentário:

  1. Eita Mayssa Matarazzo!!
    As vezes me preocupo tanto tanto com essa situação veih,demais,vc não tem noção de como eu fiko grilado...
    Mas saiba q te amo infinitamente,quero sempre o seu melhor,não para por em porvas nada e sim para a sua jornada de vida daqui para frente!
    Tenho medo como todo mortal linda,só acho q ele eh mais exposto...
    Linda,fike na paz e não se eskeça,me liga a todo e qualquer momento que precisar.

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Uma tonelada de opinião...