sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nostalgia (desnecessária)

Reelendo algumas coisas antigas: cartas, e-mails, postagens, recados, depoimentos... Pude ver o quanto o tempo é traiçoeiro. Em alguns dias tive certeza que eu amava. Amava aquele menino, amava aquela amiga. Amava aquela banda. Amava tanta coisa. Era tão fácil pra mim... Meu desgosto e pessimismo eram invisíveis, escondidos. Me pergunto se era fácil ou falso. (?)
São raras as vezes que ressuscito tais coisas. Hoje veio tão forte isso. Um reencontro com sentimentos velhos, que até então eu achava ultrapassados. Alguns deles continuam mortos. Não foram tão importantes assim. Outros me ferem com precisão onde dói mais. Aquele amor distante e desconhecido aos olhos, e que detonou todos os meus conceitos do que pode dar certo e, do que vai passar como brisa na vida, ainda me alfineta com a classe de uma bailarina. Aquele outro garoto que amava os Beatles e os Rollings Stones, acabou me trazendo de volta um interesse vazio nessa ultima viagem que o reencontrei. Isso não machucou. É de fato um interesse vazio. (não gosto de militares.) Aquela amiga idiota ainda não reapareceu, só vive ainda nas cartas e memórias. Bah, ela é uma idiota! O que me deixa altamente nervosa com essa nostalgia é o fato de, que por acaso ressurgiu. Só pra me deixar pensativa a ponto de nem perceber que o banco abriu, e que está vindo um monte de desesperados esparando por atendimento. Porcos!

2 comentários:

  1. Andei meio assim...ou melhor,sou assim quase o tempo todo...
    consegui mudar muito,mais ainda vivo muito na esperança de que algumas coisas voltem e tal...uma pena,pois nunca voltam mesmo!

    ResponderExcluir
  2. a nostalgia é desumana. às vezes. sei lá.

    ResponderExcluir

Uma tonelada de opinião...