segunda-feira, 24 de maio de 2010

Me defenda, pois estou consumida.

Sim, eu estou consumida.
Consumida pelo cansaço e pela saudade do inesperado, do novo.
Porque e pra quê ter saudade do velho? Do que passou?
Não! Não é esse tipo de saudade que quero; que sinto; que posso.
Sinto saudade do que não está AGORA nas minhas mãos.
E o que está na minha frente agora é o que me consome. Suga toda energia que concentro em mim. Acaba com minha cabeça, meus pés, meu fígado. Me queima como azia no estômago. Penetra como agulha fina nas veias. Só lixo. Só sobras. Será mesmo que mereço as sobras de um domingo ensolarado? Ou as sobras de você-tira-gosto? Sei que não mereço. Sei também que meu exesso de peso está tão acima do normal quanto o meu sorriso agradável. E é mais cativante, convenhamos.
Estou consumida pela droga do trabalho, que deixa qualquer um obediente, automático, "educadinho" e infeliz.
Minha mãe me consome, meu irmão me consome, o meu garoto me consome, meu gerente me consome, o cara da padaria me consome...
Isso seria stress ou mau humor???
Ou seria a falta de alcool? (não bebi ontem)
Ou seria os remédios, para o fígado, dor de cabeça, garganta, estômago?
Quero é cogumelos. Pra sonhar com Stark.
Já tô pra gritar " me acode que tô louca", mas nem tô lendo nada muito estimulante a isso. Sherlock Holmes é muito mentiroso. Inteligente. Mas fantasia muito. Tô acostumada com esse povo beat.
E eu sou beat? Sou suicide girl? Sou pin up? Sou hot? Sou hard core?
Nem bêbada eu sou mais. Nem boêmia. Nem bonitinha.
Eu estou muito fodida de stress.
E que pena que não tenho só um pinguinho de satisfação. Agora não tenho.

Um comentário:

Uma tonelada de opinião...