domingo, 25 de julho de 2010

Ali.

"Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha nos teus olhos"
(Fagner e Zeca)

Sempre haverá uma idiota, que persiste no nada. No vazio.

Eu estava numa peleja, procurando o ócio criativo, em busca de palavras para expressar o meu mau contentamento com a vida. Com as pessoas. Com os objetos.
Não estava afim de "meter o pau" em ninguém. Em nada.
A verdade é que não estou mais apta.
É isso, me falta aptidão.
Me falta aconchego em qualquer palavra.
É domingo, de manhã. E eu não quero porcarias.
Não quero, sinceramente, pagar de Maria do Bairro...
Minha realidade não me permite ser personagem mexicana.
Nem mesmo Paola Bracho, como se dizem por aí.
A minha sagacidade está escassa.
Tão escassa quanto a personalidade de algumas mulheres, lindas e sem nenhum propósito nisso...
Sei lá, me veio muita coisa na mente agora.
Foda é que não consigo organizar nada.


3 comentários:

  1. é como jogar sentimentos e pensamentos em um liquidificador, ele liga no automático e fica lá.
    daqui que você possa pará-lo e dividir os 'ingredientes' com algum padrão, as coisas podem se tornar complicadas de lidar.

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  2. sua sagassidade é infinita, quanto a esse turbilhão de pensamentos minha cabeça é assim o tempo todo e o segredo é deixa ela agir por conta própria e tenta não atrapalhar sua cabeça, no futuro alguma coisa fará sentido e maioria não fará sentindo nunca.

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Uma tonelada de opinião...