terça-feira, 28 de setembro de 2010

O que me crucifica voluntáriamente...

Demorei pra dizer, eu sei.
Demorou vir a angústia súbita e dolorosa. Sei também.
Eu digo que amo, e amo mesmo. Acho até que é o único sentimento exposto e não momentâneo que parte de mim...
E tipo aquele amor de irmão, mãe, pai... Você se chateia, briga, esperneia, mas continua amando incondicionalmente. Assim procuro agir com os amigos fraternos.
Não posso dizer que deixei de amá-los! Porque os amo demais!
Amo mais que qualquer música. Que qualquer melodia.
Acho uma pena que seja assim... Acho uma pena que se dissolva como Sonrisal...


Sem mais...

domingo, 26 de setembro de 2010

“Amo a história. Se não a amasse não seria historiador. Fazer a vida em duas: consagrar uma à profissão, cumprida sem amor; reservar a outra à satisfação das necessidades profundas – algo de abominável quando a profissão que se escolheu é uma profissão de inteligência. Amo a história – e é por isso que estou feliz por vos falar, hoje, daquilo que amo.”


Lucien Febvre, Combate pela História

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Com a lucidez dos embriagados, haviam-se reconhecido desde o primeiro momento. Ou talvez estivessem realmente destinados um ao outro, e mesmo Sem o álcool, numa rua repleta saberiam encontrar-se. O fulgor nos olhos e a incerteza intensificada nos passos fora a pergunta de um e a resposta de outro..."

(Caio Fernando Abreu, matando a pau hoje!)
Todos os meus beijos de hoje são dedicados a ele... que ata e desata o nó na minha cabeça.

Como assim?

"Num dia assim calado você me mostrou a vida..."

Ele veio e disse: APELONA!

E hoje é mais que um apelo que ele continue aqui. Ali. O infinito é tão longe.
Ele ressaltou aquelas coisas miúdas que ninguém mais vê. Ou que se vêem, temem.
A atmosfera de um mundo imaginário intocável, por experiências toscas, foi de fato tocada.
E isso me assusta por demais. Agora sou eu quem temo. Por mim. Por nós.
Gentileza. Sutileza. Beleza.
Doçura.
Estas e mais um milhão. Tudo que ele tem.
Tudo que eu posso ter.
E querer já é insano...
Mas se tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda, tem de ser louco. Pra ter fundamento.
E ele é assim um tanto quanto encantador por não fazer nada pra encantar.
E o que eu exijo é que ele cante qualquer coisa sobre ele. Pra explicar essa paz.
Pra explicar a insônia por ele estar comigo.
E porque demorou tanto para aflorar? E porque fomos marrentos?
Destino ou lapidação?
Não quero essas questões!
Não quero planos ainda...
E digo para minhas mãos: "pegue um café"
Enquanto o cérebro já implora um cigarro.
Porque eu, como a boa clariceana que sou, nunca poderei terminar essas linhas sem um trago.
Logo eu com minhas buarquices não poderia terminar sem café.

O importante nessa manhã seca, de folhas secas, de vento parado, é saber "que te encontrei".
Num dia assim calado.
Ele me mostrou.
A vida.

domingo, 19 de setembro de 2010


A dor é uma coisa estranha.
Um gato que mata um pássaro,
um acidente de automóvel,
um incêndio...

A dor chega,
BANG,
e eis que ela te atinge.

É real.

E aos olhos de qualquer pessoa pareces um estúpido.
Como se te tornasses, de repente, num idiota.

E não há cura para isso,
a menos que encontres alguém
que compreenda realmente o que sentes
e te saiba ajudar...


Bukowski, naturalmente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Arrumando treta na igreja?

Arrumando treta no GAMBAR.



Arrumando treta na DISTRIBUIDORA.


Arrumando treta no PARQUE.





É assim que se faz HISTÓRIA!

Australopithecus Ceubenses... espécie evoluída!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."

"Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar
contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas."


Bukowski, meu amor! (hehe)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Otto - O Leite (feat. Céu)



O leite derramado sobre a natureza morta
Me choca, me choca
Me choca, me choca
Quando eu perdi você, ganhei a aposta
Não força, não força, não força
Não força

Quando eu sai da tua via
Bati a porta
Saí morrendo de medo do desejo
Do desejo de ficar
Saí morrendo de medo do desejo
Do desejo de ficar

Num dia assim calado você me mostrou a vida
E agora vem dizer pra mim que é despedida
Num dia assim calado você me mostrou a vida
E agora vem dizer pra mim que é despedida

Quando eu sai da tua via
Bati a porta
Saí morrendo de medo do desejo
Do desejo de ficar
Saí morrendo de medo do desejo
Do desejo de ficar

Num dia assim calado você me mostrou a vida


Essa música é foda, Otto!!

domingo, 5 de setembro de 2010

Tudo por acaso

Eu sei!
Tudo por acaso
Tudo por atraso
Mera distração...

Eu sei!
Por impaciência
Por obediência
Pura intuição...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora
Tudo é invenção...

Ninguém vai
Saber de nada
E eu sei
Pelo sentimento
Pelo envolvimento
Pelo coração...

Eu sei!
Pela madrugada
Pela emboscada
Pela contramão...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora
Tudo é invenção...

Ninguém vai
Saber de nada
E eu sei
Por qualquer poesia
Por qualquer magia
Por qualquer razão...

E eu sei!
Tudo por acaso
Tudo por atraso
Mera diversão
Mera diversão...

Qualquer dia
Qualquer hora
Tempo e direção
O futuro foi agora
Tudo é invenção...

Ninguém vai
Saber de nada
E eu sei!...

LENINE, cantando pra mim hoje.

Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma outra forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o homem faz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entrega-se a um esquecimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preocupações pessoais tão distantes da realidade de sua condição que são formas de loucura — loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, mas de qualquer maneira loucura.

Ernest Becker, A negação a morte.

Encontrado em: Morangos Mofados, de Caio F., naturalmente.

Eu poderia correr com você contra o vento... Profanando a tristeza!

Eu deveria te amar por noites intermináveis determinando que é meu.

Eu poderia te empurrar num balancinho enquanto você abre seu melhor sorriso.

Eu deveria ser pra você luz, raio, estrela e luar, manhã se sol. Seu iaiá seu ioiô.

Eu poderia te fazer surpresas no meio do dia e me surpreender com seu cheiro bom de qualquer hora...

A verdade é que...

Eu deveria aceitar a verdade que você me propõe. Aceitar que não sou eu quem pode ou deve fazer isso. Aceitar que pra você só sou genteboapracaralho. E não vai passar disso. Porque é assim e só assim que você me vê. E pronto. Pessoas como eu têm que nascer conformadas com o fato de que ser intensa não é atraente!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Que setembro seja melhor e supere todas as angústias, medos, inseguranças e azar de um agosto fodido."

Caio F. again!