quarta-feira, 6 de outubro de 2010

[RE] descobrindo aquelas coisas de destino.

Ontem, no bar, comecei a viagem da imunidade ao amor e ressaltei o quão estamos com a cara pra bater e não aceitamos. Não admitimos. E ignoramos.
As cicatrizes só provam isso.
As marcas, as rugas, as falhas.
É possível amar alguém por 20 minutos dentro do ônibus, e imaginar como ela vive, o que (se) ela estuda, se trabalha, o que escuta... E amar até que ela dê sinal e desça.
Pelo menos umas trocentas vezes abri a boca e disse paulatinamente: NÃO-QUERO-ABRAÇOS-E-BEIJOS-IMPOSSÍVEIS. NÃO-QUERO-ABRAÇ... IMPOSSÍVEIS...
E foi ai que caí no conto do vigário!!! Ê destininho insano esse meu...
O encanto maior veio e me abraçou, e acalantou e envolveu como se eu pudesse sentir o cheiro. O gosto. O arrepio.
Coisa mais boba, esperar que ele chegue para oferecer meu primeiro "bomdia" do dia.
Ou torcer para que ele tenha me esperado para oferecer meu melhor "boanoite" da noite.
É bobo mesmo. E infantil. Por hora até imaturo. Mas é o prato do dia. É o que temos pra hoje.
Um súbito amor ao desconhecido dos olhos. Uma saudade indizível do que nem é meu.
E quero tanto. E desejo tanto. E sonho tanto. E ardo quase que com acidez quando penso que meu maior plano é concretizar o "tocável".
Sinto como se o conhecesse. Como se o ouvisse.
Como se esses beijos e abraços impossíveis estivessem cada dia mais perto de mim...
E estão cada dia mais próximos.
E darão certo.

2 comentários:

Uma tonelada de opinião...