sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Nos encontramos completamente despreparados (...), porque sei que você não me esperava, da mesma forma como eu não esperava você." Caio F.

Para: Thiago K.

assim mesmo explícito como tem que ser...

Sweet Home Chicago


Peguem seus copos e suas garrafas!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Terça vegetal.

Hoje eu me molhei na água da chuva, não foi por querer, mas não me irritei...
Estava apática, deserta...
Eu pensava apenas em estar longe, sabe?
Bem longe...
Não me permitia imaginar um só lugar onde poderia estar.
Mas com quem queria estar, sim...
Não entendo ainda se é bom ou ruim esse começo de saudade,
esse início de curiosidade,
e esses "planinhos bem bobinhos"... como visitar um sebo, e tomar um cafézinho depois...
Me sinto diferente, mas é muito confuso.
Sinto um acréscimo incrível e gritante em mim, mas me sinto incompleta agora... Falta algo.
Que eu nem sabia que faltava antes.
Essas coisas vêm por alguns motivos: creio que um deles é causar dúvida, inquietação e aflição.
Porque é muito chato, não se sentir inteira e não poder ser completa!
Isso causa anseio nas pessoas, droga!
E interfere em personalidades, por exemplo: (acreditem se quiser os que me conhecem, e os que não me conhecem já podem me achar uma perturbada mentalmente.) hoje eu não tomei refrigerante e não comi carne pelo simples fato de querer começar uma "luta contra mim mesma", e adivinhem:
Tem dedo de alguém nessa história!

HISTÓRIA.

Era o que eu queria que acontecesse...


Enfim, por hoje chega, mais uma vez, derramei sentidos aqui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Domingo de chuva, espera e anseio.

Ouço os trovões, o som da chuva no meu telhado, minha varanda está molhada.
Já vomitei litros nesse espaço. Já expeli tudo quanto foi tipo de sentimento, ganhos, percas, dores e satisfações.
Já desabafei sobre minhas peculiaridades, me mostrei por hora viva, por hora morta...
Enchi cinzeiros, esvaziei garrafas, chorei e sorri de mim mesma enquanto despejava aqui tudo o que quis.
Está chovendo, em mim também.
Hoje sinto uma ausência que sempre esteve ausente para mim. Mas sinto isso fortemente hoje.
Sinto falta, saudade e até mesmo desapontamento por isso.
O que precisa ser dito, é que minha insanidade está aflorada hoje, meus sentimentos mais críticos e omissos vieram a tona pra se molhar comigo nessa chuva.
E não desejo opções, porque me recuso a raciocinar.

Deixo aqui então meu sentimento de saudade e de vontade da sua presença...

Eu não sou nada. Sou um domingo frustrado. Ou estou sendo ingrata? Muito me foi dado, muito me foi tirado. Quem ganha? Não sou eu não..." Clarice Lispector.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Muito Pouco - Paulinho Moska


Sem palavras, sem esboço de nada pra essa composição! Geniaaaal!
Moska arrasou na interpretação também.

Me emociono muito. Sempre.
"Tenho achado, devagarinho, cá dentro de mim, em silêncio, escondido, que nem gosto mais muito de viver, sabia?"

Caio F.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

E parar...

E para os loucos que compreendem insanidades:
por favor se "aproxeguem"!
E para os que estão de longe e se dizem normais:
nem se aproximem!!!
Não escrevo pondo rótulos nos meus sentimentos como se fossem potes de maionese.
Não digo o que pode ou não ser amor.
O que deve ou não ser amado.
E nem venham tentar me ensinar...
Aprendi perfeitamente bem a bater o pó da minha bunda quando levanto de um tombo.
E tô mesmo é procurando essências onde desconheço.
"CAÇANDO" gente interessante. E digo: encontrei!
Não quero júri.
Não quero réu.
E no apse do meu processo vou apertar a tecla pause!

E parar...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Roda viva na vida morta.

O desejo é um tempo parado.
E o meu tempo não pode mais parar... Tem que rodar, tem que dar voltas.
Tem que chegar ao destino traçado.
E quem traçou?
Foi Deus?
Não creio. Fui eu.
Me sinto incompleta, numa roda viva, nessa vida morta.
A fumaça do meu cigarro escrevendo o nome dele...
Acordo, tomo café, logo existo, logo penso: menos um dia na roda viva.
Acendo um cigarro, boto música no rádio e sussurro: nessa vida morta.
Torturante não é. Escolhas são dessa forma mesmo.
Qualquer instante é só um tempo que não terminou.
Tenho vontade de saquear tudo o que ele tem de melhor.
E não vou esconder que sou o pior.
Não tenho vontade de ver essas partituras. (mortas)
Me retiro desse recinto com pesar hoje.
Nostálgica e horrenda.
Amarela.
Fosca.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

[RE] descobrindo aquelas coisas de destino.

Ontem, no bar, comecei a viagem da imunidade ao amor e ressaltei o quão estamos com a cara pra bater e não aceitamos. Não admitimos. E ignoramos.
As cicatrizes só provam isso.
As marcas, as rugas, as falhas.
É possível amar alguém por 20 minutos dentro do ônibus, e imaginar como ela vive, o que (se) ela estuda, se trabalha, o que escuta... E amar até que ela dê sinal e desça.
Pelo menos umas trocentas vezes abri a boca e disse paulatinamente: NÃO-QUERO-ABRAÇOS-E-BEIJOS-IMPOSSÍVEIS. NÃO-QUERO-ABRAÇ... IMPOSSÍVEIS...
E foi ai que caí no conto do vigário!!! Ê destininho insano esse meu...
O encanto maior veio e me abraçou, e acalantou e envolveu como se eu pudesse sentir o cheiro. O gosto. O arrepio.
Coisa mais boba, esperar que ele chegue para oferecer meu primeiro "bomdia" do dia.
Ou torcer para que ele tenha me esperado para oferecer meu melhor "boanoite" da noite.
É bobo mesmo. E infantil. Por hora até imaturo. Mas é o prato do dia. É o que temos pra hoje.
Um súbito amor ao desconhecido dos olhos. Uma saudade indizível do que nem é meu.
E quero tanto. E desejo tanto. E sonho tanto. E ardo quase que com acidez quando penso que meu maior plano é concretizar o "tocável".
Sinto como se o conhecesse. Como se o ouvisse.
Como se esses beijos e abraços impossíveis estivessem cada dia mais perto de mim...
E estão cada dia mais próximos.
E darão certo.

Conto porque já perdi as contas.

Esse é um conto (indizível) que minha companheira pseudo-historiadora-cientista social Isabel Amorim criou pra mim [manuscrito], numa doçura e delicadeza estonteantes.

Conto porque já perdi as contas.

Conto para além das contas que podem existir
Conto porque é da conta do mundo saber.
Conto, conto como quem conta as contas do cordão da moça jovem
Ou como quem conta as estrelas só pra iluminar o céu da sua boca.

Conto com vontade de catar,
catar as pérolas que caem dela quando ela passa.

Cantei, e ainda canto a canção anciã que embala sua vida.
Embalo o cheiro dela para presente e me presenteio a cada instante. Cada.

Cadê essa que inspira uma nova aspiração de vida?
Ora, ela há de perder a hora da madrugada.
Há de ser atemporal e temperada.
Destemperadamente carregada.

Paradoxo? Pára!
Paro na contra-mão dos dias para contar-lhe a beleza do instante.
Ela os vive, vive o dia que vira a noite e o açoite que vira paixão.
Parad...

Conto e digo que já perdi a conta da negridão do seu cabelo e do seu olhar.
Ela é a matemática aplicada. Cada.
"Cada um que quer aprova" e está aprovada!
Conta: conto que cegamente me encontro encantada.

Bell, minha fulÔ, te amo.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Somos livres, e este é o inferno.: Questionar? Por que?

Somos livres, e este é o inferno.: Questionar? Por que?: "Vocês já pararam para pensar o quão importante é se perguntar, questionar? Por exemplo, porque existe o bom e o “Restart”? Ta bom! Não exage..."

Somos livres, e este é o inferno.: Um prato fundo pra toda fome que há no mundo.

Somos livres, e este é o inferno.: Um prato fundo pra toda fome que há no mundo.: "Todos em sã consciência são indignados com a fome assolada e exposta para quem quiser ver.Estatísticas dão conta de que um terço da popula..."

CONFIRAM! E SIGAM!

O analfabeto político.

O pior analfabeto
É o analfabeto político
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato, e do remédio
dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

(Berthold Brecht)

sábado, 2 de outubro de 2010

Pensamentos de Tyler Durden.

Eu vejo aqui as pessoas mais fortes e inteligentes.
Vejo todo esse potencial desperdiçado.
A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas.
Trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis.
Somos uma geração sem peso na história.
Sem propósito ou lugar.
Nós não temos uma Guerra Mundial.
Nós não temos uma Grande Depressão.
Nossa Guerra é a espiritual.
Nossa Depressão, são nossas vidas.
Fomos criados através da tv para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock.
Mas não somos.
Aos poucos tomamos consciência do fato.
E estamos muito, muito putos.

Você não é o seu emprego.
Nem quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco.
Nem o carro que dirige.
Nem o que tem dentro da sua carteira.
Nem a porra do uniforme que veste.
Você é a merda ambulante do Mundo que faz tudo pra chamar a atenção.

Nós não somos especiais.
Nós não somos uma beleza única.
Nós somos da mesma matéria orgânica podre, como todo mundo.

Do filme, Clube da Luta, meu favorito.

Sintomas do Absurdo - "O lixo eleitoral"