segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coisas do Coração.






Quando o navio finalmente alcançar a terra
E o mastro da nossa bandeira se enterrar no chão
Eu vou poder pegar em sua mão
Falar de coisas que eu não disse ainda não
Coisas do coração!
Coisas do coração!
Quando a gente se tornar rima perfeita
E assim virarmos de repente uma palavra só
Igual a um nó que nunca se desfaz
Famintos um do outro como canibais
Paixão e nada mais!
Paixão e nada mais!
Somos a resposta exata do que a gente perguntou
Entregues num abraço que sufoca o próprio amor
Cada um de nós é o resultado da união
De duas mãos coladas numa mesma oração!
Coisas do coração!
Coisas do coração!


 (Raul Seixas)

É um tempo bom para apresentar esse som a quem não conhece... E fazer com que os que conhecem se deliciem mais uma vez...

Uma letra tão bonita... Um som tão bacana... É!
Tempo de mudanças...


...apenas mudanças...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011



"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias."


Caio F. Abreu.



O gosto dele está na minha boca esta manhã.
Eu dormi? Ou passei a noite inteira tentando mastigá-lo, engoli-lo, degusta-lo?
O gosto dele permanece aqui: doce. 
Às vezes preciso de doses cavalares de realidade pra ter certeza de que é isso mesmo: eu tenho um amor enorme que trago comigo desde que amanheço, até quando anoiteço, e nem a noite escura me faz esquecer daquele sorriso de Sol, que sempre digo.
É um alento constante que sinto, que me protege do frio... Mas me dói essa saudade. 
As dores de cabeça não passam, penso demais. Desejo demais. Planejo demais. É isso.
O nosso dia vai chegar. Está próximo. E a minha espinha já leva uma rajada gelada de ansiedade.
A minha fé tem sido cega. Incontestável. 
Para os que desacreditam, invejam, ou até ficam recalcados diante dessa luz que nos ilumina: minha faca está amolada.
Não tem ninguém pra desbaratinar. E nem há quem ouse.
O cuidado com esse sentimento recíproco, com esse presente, com esse amor: ultrapassa o imaginável.
Esse tipo de amor, (que é único) sofre um processo de nutrição e de cultivo raros. 
Só cresce, só vive e só me faz bem!











sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tá.

São 2:15 agora, dia 05 de Fevereiro.

Sábado.

E só quero dizer uma coisa:

TENHO UM HOMEM PRA CHAMAR DE MEU! ACEITEM!

Boa madrugada.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Puxa uma corda, uma marionete se mexe.

cada homem precisa perceber
que tudo pode, subitamente,
desaparecer:
o gato, o pneu dianteiro,
o trabalho,
a cama, a mulher, o quarto; todas suas necessidades
incluindo o amor,
descanse num alicerce de areia —
e em qualquer causa alheia,
não se  importe com a grandeza:
a morte dum garoto em Hong Kong
ou uma nevasca em Omaha…
podem servir como sua ruína.
todas quinquilharias da China indo
d’encontro ao chão, sua namorada entrará
e bêbado você estará
e ela perguntará:
meu deus, o que foi que aconteceu?
e você dirá: não sei,
eu não sei…

Charles Bukowski, na sua melhor forma!