http://www.youtube.com/watch?v=NVIwb0NJpPg
(Escolhi essa música bem aleatoriamente, para acompanhar os rabiscos...)
As coisas vão bem, obrigado.
A mania de escrever o "desamor" daqueles que se embriagam com bebidas fortes acabou me dominando, de certa forma. Por tanto tempo eu me embriaguei de tristeza e pânico ao ter que enfrentar situações desesperadoras, que agora em tempos de bonança-pós-tempestade, eu me vi por muito tempo sem inspiração.
E justamente por esses 'bons ventos' é que não tenho me embriagado... Outra mania de bons poetas que acabou me tomando: a sobriedade dos bons tempos!
Pensando nisso abri uma cerveja...
E não, não me sinto inspirada ainda... Não como eu gostaria.
Mas sempre tive essa página como o meu espaço. Meu "cantinho". De alguma maneira uma válvula de escape ou um "megafone".
Gosto disso!
Numa época em que tudo é repreendido, uma amante das artes se sente um tanto perdida...
Um sossego imenso habita hoje em meu coração, mas a minha mente fervilha de planos.
Planejar pode? Eu me permito.
Me permito também ser romântica, ser fanática... Não tenho curtido os modernismos... Acho que nunca gostei mesmo, na verdade.
Dedicatória em um livro antigo me fez um bem tão maior do que um e-mail frio jamais poderia ter feito.
São coisas miúdas e momentos gigantescos o que têm me marcado de forma suave...
Coisas materiais não tem feito diferença.
Esperar pela outra metade (minha) numa rodoviária interiorana me faz sentir frio na barriga, calor no corpo e ansiedade...
Nada paga. Nada paga essas sensações... Esses momentos épicos!
E quem disse que não
surgem os que querem trazer a tempestade novamente?
Me recuso. Os recuso.
E penso serena: Calma Aline! É só o vento...