Bukowski, esse velho ainda me levará aos confins de qualquer poço!
Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...
domingo, 22 de agosto de 2010
"Sentado ali, bebendo, considerei a opção do suicídio, mas me senti estranhamente apaixonado pelo meu corpo, pela minha vida. Apesar das cicatrizes que marcavam meu corpo e minha existência, ambos eram propriedades minhas. Eu podia me levantar agora e sorrir com escárnio para meu reflexo no espelho da cômoda: se você tem que ir, que leve ao menos uns oito junto, uns dez, uns vinte...Era uma noite de dezembro, um sábado. Estava no meu quarto e tinha bebido muito mais que o de costume, acendendo um cigarro no outro, pensando nas garotas e na cidade e nos empregos e nos anos que ainda viriam. Olhando para o devir, eu gostava muito pouco do que via. Eu não era um misantropo ou um misógino, mas gostava de estar sozinho. Era bom estar solitário num lugarzinho, sentado, fumando e bebendo. Sempre tinha sido uma boa companhia para mim mesmo."
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Caraca, morri no texto. Simplesmente muito inteligente!!
ResponderExcluirAdorei!!
Opaaa, obrigada por estar me seguindo flor...
e também já coloquei voce lá nos meus links!!
sempre estarei por aqui
=D
Nada mais reflexivo que uma janela com a noite como paisagem, um cigarro e uma bebida como acompanhantes. Devaneios brotam dos teus olhos.
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