Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...
domingo, 23 de janeiro de 2011
Alento.
Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
( Extraído do livro Caio Fernando Abreu- Caio 3D, O Essencial da Década de 1970, p.144)
Caio é assim... Essa coisa irresistível!
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E abrem-se as cortinas: A espera, ansiosa, pelo o que virá com intensidade. Pelo o que virá com o tempo! TE AMO, ALINE!
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