Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Depois de tudo.
domingo, 21 de fevereiro de 2010

– Aposto que você conhece um monte de mulher – disse Hilda – A gente leu seus livros.
– Eu escrevo ficção.
– Que ficção?
– Ficção é a vida melhorada.
– Quer dizer que você mente? – perguntou Gertrude.
– Um pouco. Não muito.
– Você tem namorada? – perguntou Hilda.
– Não. Agora não.
– A gente vai ficar – disse Gertrude.
– Só tem uma cama.
– Tudo bem.
– Só mais uma coisa…
– Eu é que vou dormir no meio…
trecho do livro Mulheres, de Charles Bukowski, meu favorito...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Feriado.
Bons parceiros como sempre.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
"Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça."
Caio F. Abreu.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Poema.
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás