quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sussurro.


... então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você
e a minha voz vai querer dizer tanta,
mas tanta coisa que eu vou ficar calada,
um tempo enorme só olhando você sem dizer nada,
só olhando e pensando,
meu Deus mas como você me dói de vez em quando...

Caio F.


Hoje eu tô bem mais serena.
Ainda sinto raiva daquele idiota.
Acho que ainda sim, é a melhor companhia numa noite fria.
Eu desco baixo. Eu fico como uma prostituta em frente a um boteco.
Me bate uma insanidade, uma saudade, uma sede.
Ai bebo (como todas as noites), de-vo-ro meus próprios lábios, de desejo e raiva. De gosto e de desgosto. Mas digo que posso até agradecer, porque você, seu maldito imbecil, me faz sentir viva.
Me faz sentir extremamente viva. E me aquece, mesmo que seja numa mistura de sentimentos.
Sou mesmo uma tola. Besta.
Acho que posso com qualquer um. Acho que você jamais vai me ver no chão.
Acho que nunca vou chorar, e nem gritar por sua causa.
Continuo com essa tolice. Com essa besteira. Porque acho mesmo que você não vale nada disso.
Todavia, pre-ci-so de você do meu lado.
Pra me irritar. e me seduzir com aquelas gargalhadas sem noção que você solta!
E te acho tão chato.
E te acho tão lindo...

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