quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Conto porque já perdi as contas.

Esse é um conto (indizível) que minha companheira pseudo-historiadora-cientista social Isabel Amorim criou pra mim [manuscrito], numa doçura e delicadeza estonteantes.

Conto porque já perdi as contas.

Conto para além das contas que podem existir
Conto porque é da conta do mundo saber.
Conto, conto como quem conta as contas do cordão da moça jovem
Ou como quem conta as estrelas só pra iluminar o céu da sua boca.

Conto com vontade de catar,
catar as pérolas que caem dela quando ela passa.

Cantei, e ainda canto a canção anciã que embala sua vida.
Embalo o cheiro dela para presente e me presenteio a cada instante. Cada.

Cadê essa que inspira uma nova aspiração de vida?
Ora, ela há de perder a hora da madrugada.
Há de ser atemporal e temperada.
Destemperadamente carregada.

Paradoxo? Pára!
Paro na contra-mão dos dias para contar-lhe a beleza do instante.
Ela os vive, vive o dia que vira a noite e o açoite que vira paixão.
Parad...

Conto e digo que já perdi a conta da negridão do seu cabelo e do seu olhar.
Ela é a matemática aplicada. Cada.
"Cada um que quer aprova" e está aprovada!
Conta: conto que cegamente me encontro encantada.

Bell, minha fulÔ, te amo.


2 comentários:

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