terça-feira, 8 de fevereiro de 2011



"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias."


Caio F. Abreu.



O gosto dele está na minha boca esta manhã.
Eu dormi? Ou passei a noite inteira tentando mastigá-lo, engoli-lo, degusta-lo?
O gosto dele permanece aqui: doce. 
Às vezes preciso de doses cavalares de realidade pra ter certeza de que é isso mesmo: eu tenho um amor enorme que trago comigo desde que amanheço, até quando anoiteço, e nem a noite escura me faz esquecer daquele sorriso de Sol, que sempre digo.
É um alento constante que sinto, que me protege do frio... Mas me dói essa saudade. 
As dores de cabeça não passam, penso demais. Desejo demais. Planejo demais. É isso.
O nosso dia vai chegar. Está próximo. E a minha espinha já leva uma rajada gelada de ansiedade.
A minha fé tem sido cega. Incontestável. 
Para os que desacreditam, invejam, ou até ficam recalcados diante dessa luz que nos ilumina: minha faca está amolada.
Não tem ninguém pra desbaratinar. E nem há quem ouse.
O cuidado com esse sentimento recíproco, com esse presente, com esse amor: ultrapassa o imaginável.
Esse tipo de amor, (que é único) sofre um processo de nutrição e de cultivo raros. 
Só cresce, só vive e só me faz bem!











Um comentário:

  1. Este (nosso) amor nasceu em um lugar longínquo. Em outro tempo, muito distante do atual, onde as coisas eram realmente difíceis, mas... Mais fáceis! Nasceu em tempos de guerra, de colheitas, de dificuldades... Nasceu da verdade, do alento, de dois olhos se reconhecendo entre a multidão. TE AMO, ALINE SALDANHA RIBAS.

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