quinta-feira, 13 de maio de 2010

Rede, blues e tacos.

Brindamos, bebemos, gargalhamos, jogamos, beijamos, recordamos, desejamos, traimos.
E até bom tomar um certo cuidado no espaço, se não marcam mais uma na comanda.
Já estava avisado: Ela não quer confusão.
E já era de se esperar: Ele vai te desafiar.
Um texto feito; e ensaiado vinte vezes: a única novidade é que mudamos bruscamente.
A maior novidade é que, tá, não é novidade: é tão bom.
Esclarecimentos, como todo mal entendido.
E declarações antigas. Já sepultadas.
E o texto começa a ficar melancólico, eu começo a sofrer com a ressaca de hoje.
E vou ler Caio F.; pensando como ele relataria isso.
Se ele teria ido, se ele estaria bebendo...
Valerá a pena então se entristecer e desenterrar pra chorar novamente no breve e repetido sepultamento?
Nessa altura, meu bem, o sentimentalismo grátis de outrora, já tem preço estipulado.
Pode até não valer mesmo a pena, mas chorar também acho que não mais. Acho.
Mesmo porque agora não há mais motivos.
Não tem nada encoberto, nenhuma intenção obscura. Nenhuma cobrança de dividas. Porque já não me deve nada. E porque já paguei também, há alguns anos.
Esses textos meio letra-de-música-de-viado-intelectual-recalcado, são tão comuns.
Mas não há nada incomum em estar idiota se envolvendo novamente e de novo e outra vez com nada que me acrescente.
Partindo de mim não é incomum mesmo.
Então... Essa categoria de texto me cai como uma luva.
E esses desabafos também já são marcas minhas. E sei bem que me atrapalham e me deixam passar uma imagem frágil, sensível e imatura.
E eu tô bem, mas admito que tô morrendo de medo.

2 comentários:

  1. Cada dia que passo te admiro mais e saiba...tô aki!!!

    medo,medo,medo,isso parece combustivel para a vida,sou também abastecido por essa inutilidade necessário as vezes, que é o medo!

    Cuide-se minha linda,tô orgulhoso de vc!

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  2. hahaha eu ADORO isso!
    tão hilda, caio e afins..
    amo demais.

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Uma tonelada de opinião...