quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como assim?

"Num dia assim calado você me mostrou a vida..."

Ele veio e disse: APELONA!

E hoje é mais que um apelo que ele continue aqui. Ali. O infinito é tão longe.
Ele ressaltou aquelas coisas miúdas que ninguém mais vê. Ou que se vêem, temem.
A atmosfera de um mundo imaginário intocável, por experiências toscas, foi de fato tocada.
E isso me assusta por demais. Agora sou eu quem temo. Por mim. Por nós.
Gentileza. Sutileza. Beleza.
Doçura.
Estas e mais um milhão. Tudo que ele tem.
Tudo que eu posso ter.
E querer já é insano...
Mas se tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda, tem de ser louco. Pra ter fundamento.
E ele é assim um tanto quanto encantador por não fazer nada pra encantar.
E o que eu exijo é que ele cante qualquer coisa sobre ele. Pra explicar essa paz.
Pra explicar a insônia por ele estar comigo.
E porque demorou tanto para aflorar? E porque fomos marrentos?
Destino ou lapidação?
Não quero essas questões!
Não quero planos ainda...
E digo para minhas mãos: "pegue um café"
Enquanto o cérebro já implora um cigarro.
Porque eu, como a boa clariceana que sou, nunca poderei terminar essas linhas sem um trago.
Logo eu com minhas buarquices não poderia terminar sem café.

O importante nessa manhã seca, de folhas secas, de vento parado, é saber "que te encontrei".
Num dia assim calado.
Ele me mostrou.
A vida.

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